O sucesso do Officina se deveu muito em parte à postura descontraída quem eles tinham no palco e a capacidade de misturar os mais diferentes ritmos. Eles trabalham desde o mais puro rock até elementos de reggae, ska, pop punk e dub.

A banda começou em fevereiro de 1999, formada por figuras já conhecidas da cena rock potiguar. Ana Morena e Anderson Foca (vocais), Eduardo e Henrique Passaia (guitarras), Alexandre Tourão (baixo) e Rogério Pitomba (bateria) já passaram por várias bandas até chegarem no Officina.

Com mais de 300 shows dentro e fora do Estado, o Officina se destacou na cena nordestina e já abriu shows de bandas renomadas como Charlie Brown Jr., Raimundos, Titãs, Jota Quest, Pato Fu, Barão Vermelho, Los Hermanos, Capital Inicial e Rappa.

O nome Oficina surgiu baseado em um programa de rádio chamado Oficina Musical, onde Anderson e Passaia se conheceram. A maioria das músicas gravadas pelo Officina eram autorais compostas pelos próprios integrantes ou em parceria com amigos. Os principais parceiros foram João Saraiva, da banda Jane Fonda, e Rômulo Tavares, irmão de Ana Morena.

O Officina lançou o seu primeiro CD, "Estamos na Área", em agosto de 2000, trazendo faixas que tiveram boa repercussão nas FMs da cidade como a música título “Estamos na Área”, “Desabafo”, a regravação do grande sucesso de Carlos Alexandre “Ciganinha”, “Horas Nuas” e “Atitude”, inclusive chegando a alcançar o primeiro posto de execução em Natal.

Em 2000 e 2001, a banda participou do festival MADA (Natal/RN) que teve cobertura nacional, o que lhes rendeu entrevistas e matérias na MTV, Multishow, revista Dynamite, International Magazine, Rock Press e no jornal O Globo. Em 2001 foi apontada pelo público como melhor banda, melhor show, melhor CD ("Estamos na Área"), melhor música ("Horas Nuas") e vocalista revelação (Ana Morena) do Prêmio Hangar, a maior premiação de música do nosso Estado. Em fevereiro de 2001, a banda foi matéria da revista ShowBizz, uma das mais conceituadas do mercado musical do País. No mesmo ano Anderson Foca criou o selo “DoSol Records”, no ano seguinte teve seu primeiro álbum lançado: o segundo CD da banda Officina.

Seu segundo CD “Som da rua, Som da Praia” foi lançado em 2002 e já saiu com três músicas muito bem tocadas nas rádios potiguares: Minhas Mãos, Perdendo a Direção e Amor de Verão. Em março do mesmo ano, o Officina lançou o seu novo CD numa festa com quase 2.000 pessoas, onde foram vendidas as primeiras mil cópias.

Nesse ano, após mais uma apresentação no Festival MADA, a banda recebeu um contato telefônico com uma gravadora interessada em produzir o grupo. Após receber o representante da gravadora e ler o contrato o grupo recusou a proposta. Não poderiam escolher o repertório e passariam 5 anos amarrados ao contrato com multa rescisória.

Em 2004 lançou seu terceiro e último trabalho, o "Agora e Sempre" com 11 faixas.